Esquerda
Importações nacionais de Gás Natural Liquefeito (GNL) russo cresceram 6% nos primeiros seis meses de 2023, para cerca de 200 milhões de metros cúbicos. Moscovo tornou-se o terceiro maior fornecedor de GNL para Portugal, apenas ultrapassado pela Nigéria e Estados Unidos.
De acordo com dados avançados pela organização Global Witness, e citados pelo Financial Times(link is external), nos primeiros sete meses do ano registou-se um novo aumento nas importações europeias de gás natural liquefeito da Rússia. As importações europeias de gás russo cresceram 1,7% face ao ano passado, quando essas importações de GNL já tinham registado um volume recorde. O valor económico do GNL importado da Rússia até julho ultrapassa os a 5 mil milhões de euros.
“É chocante que os países da União Europeia tenham trabalhado tanto para se libertarem de gás fóssil russo abastecido pelos gasodutos, para o substituírem com um equivalente transportado por navio”, afirmou Jonathan Noronha-Gant, membro da Global Witness.
Mediante a análise dos dados fornecidos por esta organização, é possível verificar que Portugal é o sexto país da Europa que mais importa gás liquefeito da Rússia. O pódio é ocupado por Espanha, Bélgica e França, seguidos de Holanda e Grécia.
Este mês, Portugal recebeu em Sines mais uma carga de GNL proveniente da Rússia.
O Jornal de Negócios(link is external) refere que, segundo os dados mais recentes da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), as importações nacionais de GNL russo cresceram 6% nos primeiros seis meses de 2023, para perto de 200 milhões de metros cúbicos, face ao período homólogo
Desta forma, Moscovo tornou-se o terceiro maior fornecedor de GNL para Portugal, apenas ultrapassado pela Nigéria e Estados Unidos.